COLEÇÃO INÉDITA: Um rio chamado comboio da linha de Sintra / Coletivo Artístico Nêga Filmes & Produções

Capítulo III - E agora?

Sinopse

deste Rio Chamado Comboio da Linha de Sintra, por hora, o que vocês vão ver é um retrato desembaçando, é uma poesia-reflexo, um rascunho bonito, do que vivemos ao caminhar por essa estrada. coisas complexas, bonitas. coisas amorfas, maternas… e mesquinhas.

 

por hora, por agora… para hoje, neste instante. o que vocês vão ver é uma extensa fotografia, esboçada em episódios que se cruzam nas ideias que materializarão o filme que queremos… são experiências de imagens, experiências de gestos, confrontalidades. mas também rostos bonitos, línguas inteiras, interinas… e muitas vidas misturadas. frutos desse complexo processo, que está em nós… num tipo de manutenção continuada.

 

por hora, o que vocês vão ver é… um trajeto, em mil rotas. um trajeto que se cruza entre lisboa, amadora e sintra. e que vai e volta. todos os dias. apinhado de gente, mesmo que em outras horas, vazio. por hora, por agora, por esse momento, nesse instante, o que vocês vão ver de nós é essa entrega, entremeada de conversas… que convidam a ouvir outras histórias, outros barulhos, novas resenhas… do que há pela linha e que estamos registrando ao longo da feitura de um filme-ensaio de autorreferência artística, que é sobre uma das ligações ferroviárias mais utilizadas da europa ocidental, que corta a região com maior densidade populacional negra da península ibérica, em portugal.

 

para o FITEI 24, trazemos o diário, poético e experimental, do processo de feitura desse projeto que estamos desenvolvendo desde 2021, ofertando através de uma escrevivência redigida a partir de diferentes vozes, diferentes imagens… em sons, palavras, reflexões, ações e outras camadas.

 

Capítulo III - E AGORA?

E agora, quem é esta região do país? E por que a sua imagem é tão maldita, nos meios de comunicação? Qual a relação disso com a própria história de Portugal? Neste momento da narrativa, trago algumas perguntas e algumas respostas, a partir de um olhar opositivo e interveniente, sobre o que é o neocolonialismo português. Quando estive pela primeira vez na Damaia e conheci a Cova da Moura, percebi que há um Portugal que não apresentam nos manuais escolares, nas revistas de arte. Existe uma Europa periférica, excluída de sua própria história. E esta condição não é por acaso, ou aleatória. Pelo contrário. Neste episódio do diário, trago um passeio videografado, de aproximadamente 10 min., feito pelo interior dos comboios da Linha de Sintra, eixo Rossio-Sintra-Rossio, acompanhado de um áudio de uma conversa que tive com o MC e pesquisador em estudos urbanos e relações internacionais, Flávio Almada, aka Lbc Soldjah.

 

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